Nostálgica sensação,
a de andar ao pé do vento,
premeditando passos, como quem entrega-se às sombras.
Estranha igualdade
aparenta o desespero,
diante da sujeira, percebo a ausência da coragem.
Mordo os grilhões com o que me resta das gengivas,
sinto o transladar da minha Terra,
ignoro as estações e
percebo que esta gira, antes mesmo de eu desesperar.
Pueril desordem toma conta do meu ego.
Retorno ao pé do vento.
De quem é esta nostalgia?