Reprimo, quase urro feito louco.
Derreto a vela quente como culpa sempre em outro,
Sozinho: sinto a leveza e um eterno desconforto.
Acompanho de perto o desfecho, o enlace de mentiras,
O teatro falso dia a dia, mas não disfarço a agonia,
Minto sempre assim sorrindo,
Se valho algo ainda hoje, que seja inerte a comprazia.
Morro todos os dias numa fuga suicida,
Vejo longos campos de decepção e carnaval,
Termina assim a minha vida.
Sem espaço num jornal...